Neste curso, falamos sobre o greening, maior ameaça da citricultura atual.
O greening, também conhecido como huanglongbing e HLB, ataca todos os tipos de citros e é o maior desafio da citricultura atualmente.
A doença causa grandes prejuízos à produção. As árvores novas afetadas não chegam a produzir e as adultas em produção passam por grande queda prematura de frutos e definham ao longo do tempo.
A bactéria Candidatus Liberibacter asiaticus é atualmente a principal causadora da doença no Brasil, presente em mais de 99% das plantas doentes. Quando o greening foi detectado no país, em 2004, a bactéria Candidatus Liberibacter americanus era a principal causadora da doença, mas ela perdeu importância ao longo do tempo, afetando hoje menos de 1% das plantas doentes – as causas da sua redução são as menores taxas de transmissão e maior sensibilidade a altas temperaturas.
As bactérias do greening são transmitidas pelo psilídeo Diaphorina citri, inseto de coloração branca acinzentada e manchas escuras nas asas, com comprimento de 2 a 3 mm, e muito frequente nos pomares nas épocas de brotação das plantas.
Como não há cura para o greening, o manejo da doença deve ser rigoroso, com o plantio de mudas sadias, eliminação das plantas doentes e o controle do psilídeo.
Neste curso, abordaremos detalhadamente os aspectos relacionados à doença, o psilídeo e o manejo do greening.
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1 Módulo: A doença
1 Aula: O curso de greening
Contextualização do curso e breve histórico da ocorrência do greening no Brasil e no mundo.
2 Aula: O que é greening?
Introdução sobre o que é o greening, agentes causais, vetores e principais sintomas.
3 Aula: Hospedeiros e disseminação
Apresentação do ciclo e disseminação do greening, abordando plantas hospedeiras, ação da bactéria na planta e fluxos vegetativos.
4 Aula: Infecção e colonização
Continuação da apresentação do ciclo da doença, tratando sobre infecção e colonização pela bactéria e aparecimento dos primeiros sintomas.
5 Aula: Disseminação e infecção primária e secundária
Finalização da apresentação do ciclo da doença, abordando disseminação e infecção primárias e secundárias.
6 Aula: Sintomas
Expressão dos sintomas da doença nas plantas de laranja, limão, lima ácida e tangerina.
7 Aula: Diferenciação dos sintomas
Diferenciação dos sintomas de greening em relação a sintomas causados por outras pragas e doenças.
8 Aula: Sintomas de desordens nutricionais vs greening
Diferenciação dos sintomas de greening em relação a sintomas expressos por desordens nutricionais.
9 Aula: Diagnóstico de greening
Como é feito o processo de análise para avaliar se uma planta está infectada com as bactérias associadas ao greening, que ocorre quando a inspeção visual dos sintomas não é suficiente para a identificação da doença.
10 Aula: Danos causados
Impactos causados pelo greening na produção de citros, como o definhamento das plantas, queda de frutos, entre outros danos, elencados em função da idade e da taxa de infecção.
2 Módulo: O psilídeo
1 Aula: Identificação das fases de desenvolvimento do psilídeo
Características que permitem o reconhecimento das fases do psilídeo, seu ciclo de vida e fatores que influenciam na duração do ciclo.
2 Aula: Transmissão do greening
Processo de alimentação do psilídeo, período de latência da bactéria, etapas de transmissão da doença e as implicações no manejo.
3 Aula: Dispersão de Diaphorina citri e fatores envolvidos
Como é a dispersão do psilídeo, envolvendo aspectos morfológicos do inseto, distância de voo e fatores que interferem nesse processo.
3 Módulo: Manejo do greening
1 Aula: Manejo regional
Importância do manejo regional para redução das fontes de inóculo das bactérias associadas ao greening e para o controle da população do psilídeo.
2 Aula: Planejamento do plantio e antecipação da produção
Como o planejamento do plantio e replantio pode facilitar o controle do greening, considerando aspectos como escolha do local, tamanho da área, faixa de borda, adensamento, entre outros pontos.
3 Aula: Variedades de porta-enxertos
Escolha de variedades de porta-enxertos, considerando a brotação, o manejo do greening e a otimização da produção.
4 Aula: Inspeção e eliminação de plantas com sintomas
Reconhecimento, métodos e frequência de inspeção, épocas favoráveis para detecção e consequências da não eliminação de plantas doentes.
5 Aula: Monitoramento do psilídeo
Métodos, procedimentos, frequência e direcionamento de controle proporcionados pelo monitoramento do inseto vetor.
6 Aula: Controle químico - parte 1
Modos de uso, eficácia e momentos de aplicação de inseticidas para controle do psilídeo.
7 Aula: Controle químico - parte 2
Modalidades de aplicação, volume de calda indicado, rotação de inseticidas e fatores que interferem no controle do psilídeo.
8 Aula: Controle físico - Caulim processado e óleo mineral
Uso de caulim processado e óleo mineral no manejo do psilídeo: tratamentos recomendados, forma de ação e efeitos.
9 Aula: Controle biológico de Diaphorina citri com Tamarixia radiata
Uso do parasitoide Tamarixia radiata, inimigo natural do psilídeo, para redução populacional do inseto, diminuindo sua migração de áreas urbanas para pomares comerciais.
10 Aula: Fungos entomopatogênicos para controle do psilídeo
Ciclo de infecção dos fungos entomopatogênicos, defensivos biológicos, compatibilização com defensivos químicos e tecnologia de aplicação envolvida no uso.
11 Aula: Controle externo do greening
Importância das ações de controle externo do greening, como funcionam, porque são necessárias e resultados.
12 Aula: Alerta Fitossanitário
Como funciona a ferramenta e como ela auxilia o manejo regional do greening, importância do monitoramento da população de psilídeos e da brotação, mapas de risco e análise dos resultados das ações externas de greening.
13 Aula: Tecnologia de aplicação
Fatores que interferem na pulverização, regulagem dos equipamentos e técnicas que facilitam a aplicação, proporcionando eficiência, economia e sustentabilidade.